segunda-feira, 4 de maio de 2009

Dá Deus perolas a porcos?

Agora que o Campeonato entra na sua recta final, iniciam-se as manobras de bastidores relativamente à liderança de processos na época que se segue.

Recentemente, ouvi um treinador(zinho), dizer que em 3 ou 4 anos queria estar a treinar um dos ditos grandes do futebol português. Mais lamentavel do que estas palavras despravidas de sentido, é o facto de muito provavelmente essa "professia" ir efectivamente realizar-se no futuro à conta de boas cunhas e do facto de, quem tem poder de decisão no nosso futebol serem empresários do "arame ou da tecelagem" os quais consequentemente de bola, perceberem tanto como o Rui Santos.

Se bem me recordo, a carreira "brilhante" do senhor, iniciou-se com uma equipa que militava na II B e onde para sermos honestos nada de relevante foi feito, à excepção da conclusão da licenciatura em desporto.

Depois, já com o título de Sr. Professor, passou por uma equipa da II liga, onde a marca deixada foi tão só a descida de divisão.

Mas como tristesas não pagam dívidas, o trajecto continuou e, surgiu o que tudo e todos apelidaram de momento histórico na carreira do Sr. Professor: A chegada ao Jamor com uma equipa de II divisão. Mas, não nos devemos esquecer que nesse ano essa mesma equipa, que tinha o propósito firme de subir de divisão, deu com os burrinhos na água, porque o Marco de Canavezes, se pôs ao barulho........ Queres ver que sou eu que sou má lingua ou que afinal para se chegar ao Jamor, até nem é assim tão complicado, com um pouco de sorte à mistura.

Houve depois entre mais alguns momentos irrelevantes, a entrada na II liga, onde subiu à primeira divisão. Alguns factos curiosos relativamente a esse ano poderia aqui referir, como aquele onde após ter perdido mais um jogo em casa ter pedido a demissão, não aceite entretanto pela direcção. Bom, mas esse ano daria para muitos parágrafos e inclusive para levantar muitas suspeitas, suspeitas essas que é tudo o que o nosso futebol imaculado não necessita (já estou um pouco tipo o outro....... eles sabem do que é que eu estou a falar!!!!!).

O dito professor, após este "feito", tornou-se então treinador da Super liga, onde já orientou 5 Clubes (inclusive o actual). Essa bonita marca, reudeu-lhe o seguinte peculio: 3 despedimentos, uma época de ouro a jogar à lá "Karl Rappan (1906 - 1996) - O rei do Ferrolho" e, não querendo ser mauzinho, julgo que estamos lentamente a caminhar para o 4 despedimento em 5 possíveis (lá para Novembro, falamos!!!!).

Peço desculpa por estar a querer enganar os leitores deste blogue, mas afinal o 4 despedimento já aconteceu ainda durante esta época na primeira e única experiência no estrangeiro que o senhor professor teve!

Decidi aventurar-me nesta temática, porque em Portugal liga-se tão pouco a competências e, dá--se tanto crédito aquilo que os média querem ou não fazer das pessoas. Gostaria de no futuro, puder analisar perfis e competências e, em vez de constatar discursos fluentes e belos fatos Armani, aferir qualidades, conhecimentos (não esteriotipados) e acima de tudo personalidades fortes e aglotinadoras, características dos grandes líderes.

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